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quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Sonhos e ExperiênciasTranscendentais 3


From: Holly
Desculpe incomodar vocês em pleno carnaval mas não posso deixar de compartilhar essa maravilha que é a natureza. Depois de nos fazer saborear o seu insignificante torpor, a primavera escapou da mesma forma que chegou, deixando um rastro branco e impertinente de uma neve que persiste já por 3 dias. Mas essa manhã, quando acordei, pensei que tinha morrido e entrado no paraíso. Quando olhei fora, a neve continuava a cair, o espaço tinha uma cor, indefinida: branco-gêlo, rosa-laranja, não sei dizer. Olhando o horizonte, o céu se confundia com a terra pois não havia nenhuma linha demarcatória. Era como se eu estivesse dentro de uma grande bola cuja parte interna era forrada por uma almofada de neve rosa-laranja. Mas a coisa mais impressionante, é que, nos 13 anos que vivo aqui, nunca presenciei um espetáculo similar. Uma luz alaranjada recobriu o ambiente, parecia que aquela núvem de neve uniforme, filtrava um sol que nã tinha intenção de se render. Aquela claridade alaranjada permaneceu por todo o dia. As lâmpadas de fora, no jardim, que se acendem com o escurecer, não se apagaram. Era uma coisa indefinida, não se podia identidicar nem como dia, nem como noite, nem como pôr-do-sol, um fenômeno. Eu continuava a comentar, "que coisa linda..., que maravilha! Chamava Danny pra ver mas ele não se alarmava. Olhava a televisão mas ninguém comentava, só no jornal da noite é que fizeram aquele comentário muito soft. Fiquei impressionada pela nonchalance. Achei que isso tinha que ser registrado, compartilhado porque mesmo assim as palavras dizem pouco, sem exagerar. Olha que eu escrevi um libro de fantasy mas jamais teria a ima ginação pra descrever um cenário desses. A natureza é fantástica, gente. Ela não pede passagem pra demonstrar todas as suas nuances no momento que bem entende. É espetacular. Se devo suportar 5 meses de frio, de melancolia, de cenários cada vez mais cinza pra presenciar essa maravilha, mesmo por um só dia, acho que vale a pena. É só isso, meninas. Continuem se divertindo ou descansando. A neve vai continuar ainda por alguns dias, (fora no pátio já tem bem meio metro de altura). Viva a Natureza!
Holly - 21/02/04


From: Samantha
Ai Holly, que descrição. Fiquei viajando no cenário neve/branco alaranjado que vc viu. Puxa, que coisa linda! Fico imaginando o seu êxtase, muito parecido com o meu quando vi a neve, pela primeira vez, cobrindo de branco a cidade de Milão - (vale a pena ver essas fotos). Ave Maria meu Deus que coisa linda! Como o mundo é plural! Fale série. Fiquei imaginando o mesmo instante aqui, um cenário totalmente carnavalesco e barulhento, com sua alegria, é claro! E o silencioso cenário nevado daí, com sua beleza deslumbrante, quietude densa. Me emocionou. Acho que preferia tá aí. Tem mais a ver com o meu momento atual. Mas, enfim, cada qual no seu cada seu!
Na quarta-feira de cinzas tive uma experiência espiritual arrepiante. Durante a tarde, estava sozinha e fui pra varanda olhar o céu que tava azulzinho. Fiquei lá pensando na minha vida e resmungando com Deus. Eu disse a ele que em 2004 eu não queria pronunciar a frase ATÉ QUANDO SENHOR??? E senti mesmo que esse seria o ano da virada! Á noite não me senti muito bem por conta de um vírus que peguei no Carnaval. Tava fraca, garganta inchada e com diarréia. Brenda chegou, conversamos e fomos pra cama cedo porque eu tava mal. Brenda dormiu comigo e eu passei a noite indo ao banheiro. Numa dessas levantadas, quando voltava pra cama, no escuro porque nem a luz eu acendia mais,de tanto ir e vir ao banheiro, quando passei pela porta do quarto, que tava aberta, ouvi um barulho esquisito na varanda, parecia que alguém tava varrendo o chão molhado com uma vassoura de piaçava. O barulho era semelhante. Deitei, mas fiquei sentindo algo esquisito, uma vontade de fechar a porta do quarto. Fiq uei meio com preguiça de me levantar de novo mas aquilo me incomodava tanto aí eu decidi levantar e fechar a porta. Quando me levantei, senti uma leveza tão grande, parecia que só o meu espírito levantou. Foi essa a impressão. Parecia que meu corpo tinha ficado na cama e meu espírito saiu do corpo. Eu nem consegui tocar o chão, parecia que eu tava flutuando. Nessa hora algo me puxou pra cama de volta. E de repente, apareceram várias pessoas em cima da cama. Todas curvadas sobre mim. Eram homens, mulheres e crianças. Os homens estavam nus da cintura pra cima. faziam um barulho estranho, mas não falavam e eu não consegui ver os rostos de nenhum deles. Senti uma pressão muito gramnde sobre o meu corpo, mas estava lúcida, com olhos abertos e sem um pingo de força. As criatura pareciam flutuar sobre mim, todos com as mãos em minha direção,com os corpos curvados, mas nenhum me tocou. Eu comecei a lutar contra eles com as mãos e comecei a dizer fracamente,: vão embora, o que vcs querem, sai am daqui,. A minha voz eu ouvia, saia fraca, fraca. Brenda se mexeu na cama, pegou no meu braço e perguntoo sonolenta: mãe o que é? Ela se lembra perfeitamente. Eu juntava forças para falar e dizia. Vão embora em nome de Jesus. Aí metade deles se foi. Eu tornei a dizer saiam em nome de Jesus. Aí desapareceram! Gente. Que coisa horrível. Que experiência. Imediatamente ao desaparecimento deles, eu pulei da cama, já com as forças normais. Corri para a porta do quarto, fechei e tranquei a porta com chave. O coração saltava pela boca, a garganta palpitava, eu pensei que ia ter um ataque. Acendi a luz e vi Brenda toda encolhida no canto da cama, dormindo. Meu Deus, era uma legião de demônios. Gente eu VI! Não foi sonho ou pesadelo. Eu TAVA ACORDADA. Tudo aconteceu ali, na minha cara. Mas nao tive medo. Ele tá irado, porque sabe que chegou a hora das minhas bençãos serem entregues. Todas as que foram interceptadas pelo caminho. Chegou a hora de tudo acontecer. Eu sei disso. Eu sinto isso!

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