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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Nossa atitude é o reflexo de nossa postura mental


From: Holly

Meninas
Fiquei de escrever algumas pérolas do meu aprendizado, daquilo q tenho concebido como a minha verdade, a minha realidade, com o proposito de compartilhar, mais do q convencer. Leiam todo e meditem. Sabendo que o que serve pra Chico pode não servir pra Francisco, mas... é melhor tentar aplicar. Não se perde nada.
São retalhos de conhecimentos adquiridos com estudos e pesquisas que tento aplicar no meu viver cotidiano. Mais me aprofundo, mais me entusiasmo pq acho o mecanismo da mente uma coisa fantástica.
Através dela, tenho conquistato uma porção dobrada daquilo q normalmente, sem acioná-la, jamais conseguiria. Tudo está em aprender a impostar a mente em um posicionamento capaz de te dar uma visão tridimensional do problema. E’ vc ver a situação de varios angulos e não só vivê-la.
Pensando muitas vezes na situação de Samantha, sempre às voltas com os retrocessos, vivendo constantemente em um mar de incertezas, me perguntei se não está faltando nela uma seria impostação da postura mental. Se não seria o caso dela fazer as contas com os modelos de pensamentos altamente esquematizados e se auto-analisar.
A forma como pensamos determina como reagiremos em cada situação. Nossa atitude é o reflexo de nossa postura mental. Se esta não estiver alinhada com a realidade da vida e com a nossa própria, continuaremos sempre a pisar na bola.
Nós formamos nossa mente a partir das informações que recebemos na infancia e, paulatinamente, preenchida com a consciência de todos q contriibuiram para nossa formação: pais, professores, amigos colegas e autores de livros q tb contribuiram para abrir nossos horizontes, ajudando a fazer de nossa mente o que ela é hoje.
Nós construimos nossa realidade, observando os fatos e encaixando-os em esquemas para formarmos nossos modelos mentais. Esses esquemas estão presentes em todo o conhecimento que se adquire ao longo da vida, chegando ao ponto de “anestesiar” e impedir qualquer outro tipo de substituição ou atualização, se não estivermos atentas. Por causa desses modelos, nem sempre se interpreta de maneira correta aquilo que se vê. Eles podem representar barreiras que bloqueiam o progresso pessoal e profissional.
O fato é que todos nó s acreditamos q o q vemos é “a realidade”, qdo na verdade estamos enxergando uma representação, um mapa q construimos com as lentes q usamos para olhar o mundo e as coisas em torno a nós. Desse mapa é que surgem os nossos paradigmas. Qto mais nossas lentes forem deformadas, mais distante nos colocamos da realidade. Se interpretarmos a realidade de uma forma muito errada, vamos de encontro a resultados sempre fora do contexto da realidade, logo, diferente daquilo q esperamos. Daì as decepções , os desacertos e frustrações contínuas pq os conceitos q temos de como a vida e o mundo atual funcionam estão altamente equivocados.
Sei q para nós, é muito dificil. As informações q recebemos na infância, foram do tipo muito limitante pra que pudessemos, livremente, ultrapassar novas fronteiras da consciência e, ainda hoje, certos valores adquiridos se tornam pra nós mto dificeis de serem redimensionados e isso nos afasta muito daquele limiar em que se toma consciência da presença de novas risorsas e de uma consciência universal ILIMITADA. Tem uma grande diferença em saber que existe uma extensão ilimitada e ter uma consciência dessa dimensão.
A nossa vida é uma afirmação do modo em que percebemos a realidade. Todos os dias, nos alinhamos positiva ou negativamente, com qualquer coisa que percebemos como “verdade”. O risco está em nunca se atinar para o fato que a realidade q até hoje se concebia como verdadeira, não corresponde à realidade que eu pensava q era a verdadeira, e sendo assim, nunca se empenhará pra mudar a postura mental.
Não temos como saber se nossa forma de ver o mundo está equivocada se não nos deparamos com outras interpretações ou pontos de vista, ou se os afastamos com preconceitos e rejeição. A nossa formação rígida, favorece demais esse aspecto. Sei q todas nós, já nos afastamos bastante de muitos paradigmas equivocados mas não quer dizer q ainda não temos muitos outros pré-fixados no fundo de nossas mentes, agarrados como chiclete.Qdo as coisas não caminham como queremos, depois de anos e anos de tentativas é necessário parar e procurar mudar a postura mental, abrindo a mente a novas realidades. Abrir espaço a novas verdades, é admitir que o que pensamos que sabemos não é necessariamente verdade, é reconhecer qdo uma parte daquilo q nos foi dito ou q nós mesmos afirmamos e pensamos, pode tb não ser a completa verdade q sempre acalentamos, mas somente uma parte dela, mal percebida.
Tess me disse no msn q não acredita em nada disso q acredita somente em trabalho e resultados.
Acho que nem sempre o sucesso (profissional ou emocional que seja), chega através de trabalho duro. Como se o sucesso fosse obrigatório para quem trabalha duro. E esse é um paradigma - o de que todo sacrifício deve ser recompensado pois não é isso que vemos na realidade. Assim como o mito do trabalho duro, muitas outras crenças equivocadas estão infiltradas em nossa cultura e são encaradas como verdade absoluta e achamos que “é assim q as coisas funcionam”.
Qdo nos propomos a atingir uma meta importante na nossa vida, duas forças entram em ação:

A força da vontade e a da imaginação. Se elas não caminharem harmoniosamente juntas, pode apostar q, se entrarem em conflito, vence sempre a imaginação. Vc pode aplicar todos os metodos técnicos, esforços sobrenaturais, now haw etc, mas se uma simples vozinha la dentro começar a importunar dizendo “vou fazer mas não vai dar em nada; não vou conseguir recursos bastante; vou realizar mas sei q não vai render muito dessa vez; vou fazer só pra pegar experiencia, na proxima vai melhorar etc”, isso quer dizer que as 2 forças estão em conflitos e o resultado já sabe como vai ser.
Isso acontecia muito comigo na época q fazia vestibular pra medicina q era o meu sonho. Sabia q tinha me preparado bem e tinha todas as cartas pra ganhar, mas a vozinha tava ali dizendo q ia fazer mas já sabia q quem entrava eram os filhos de papai, amigos de politicos, filhos de medicos e q os resultados eram pilotados... quem era eu? etc.
Os meus esforços somente, não eram suficientes. Obtive resultados ótimos ao ponto de errar somente 4 em biologia e 6 em química orgânica q eram as bestas-feras pra medicina; e em redação fiquei em segundo lugar etc. Lembram-se q a gente queria até comemorar qdo vimos os meus pontos? Depois q sairam os resultados, fiquei doente. Ao ponto de escrever ao Reitor, e o homem me telefonou pessoalmente me convidando pra um encontro, regado a pão-de-ló , café e escambau, porq ameacei de meter a boca no trombone. Ele me disse q eu tinha razão mas os resultados chegavam de S.Paulo e ele não tinha condições de modificar e que eu arranjasse um advogado q certamente ganharia a causa mas era um processo custoso e longo e bla bla bla. O fato é q tapou a minha boca. Só hoje sei q a minha imaginação entrou em conflito com minha vontade e foi mais forte do q os meus esforços empregados.

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